Hello Baby!

SEJA BEM VINDO AO INTERCÂMBIO CULTURAL!







quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Evento do Núcleo do Judaísmo Humanista do Paraná







No dia 1° de Fevereiro de 2011 foi realizado em Curitiba, na Sinagoga Humanista Teshuvá um importante evento do Judaísmo Humanista do Paraná, cordenado pelo Rabi Marcelo Barzilai. O evento visava o seguinte assunto: Posicionamento dos Judeus Humanistas do Paraná em relação à Violação dos Direitos Humanos em Israel, Palestina e Oriente Médio.
O texto a seguir expressa o posicionamento dos Judeus Humanistas do Paraná:


POSICIONAMENTO DOS JUDEUS HUMANISTAS DO PARANÁ EM RELAÇÃO  ÀS VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS EM ISRAEL, NA PALESTINA E OUTROS PAÍSES DO ORIENTE MÉDIO.

O conflito entre Israel e Palestina não deve ser tratado como uma questão religiosa. O sionismo não intentou criar o Estado de Israel para termos uma “Terra Santa”, mas para que os judeus do mundo inteiro após inúmeras perseguições e massacres pudessem viver em segurança e paz. Não entendemos que as perseguições aos judeus ocorreram por questões religiosas, mas porque pertenciam a um povo.
Atitudes e comportamentos humanistas podem ser predominantes na educação e ensino das crianças de Israel e da Palestina, principalmente nas regiões onde o conflito é mais evidente, a exemplo dos territórios ocupados. Temos visto que há uma grande preocupação em registrar as atitudes hostis, principalmente de judeus para com Palestinos, mas não temos conhecimento de quais são os projetos educacionais envolvendo os dois povos, já que o acesso à informações, principalmente de como é o cotidiano da vida dos palestinos é restrito. Sabemos da existência de escolas israelenses onde jovens árabes/palestinos e judeus estudam juntos e se respeitam.
Consideramos inaceitáveis  a existência de grupos políticos que assumem a condição de terroristas, como Hammas e Hebolah e entendemos que se a palestina necessita ser reconhecida como um Estado de Direito, deva demonstrar atitudes que reflitam isso, principalmente seus habitantes.
Entendemos que a prioridade de relacionamento entre Judeus e Árabes não é a amizade, mas o respeito mútuo.
Violações de Direitos Humanos como: Perseguições e hostilidades com árabes residentes em Israel, discriminação e agressão à mulheres, hostilidades de soldados para com a população civil, terrorismos e atentados, apologia ao ódio contra judeus na infância palestina, precisam cessar imediatamente.
Quanto aos outros países do Oriente Médio, entendemos que todo e qualquer regime governamental pode ser pautado nos anseios democráticos, objetivando respeitar a liberdade individual e coletiva, garantindo os direitos universais e fundamentais de homens, mulheres e crianças, respeitando diferenças como: cor da pele, etnia, religião e opção sexual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário